Os profissionais em educação de Campo Grande, especialmente a categoria dos professores, vem lutando por seus direitos adquiridos, pois foram conquistas de anos e anos de estudos, com muito sacrifício para cursar uma faculdade e uma especialização. Agora o salário foi achatado.
A luta coletiva dos educadores (as) é alicerçada na legalidade, na verdade, na responsabilidade, e nos direitos democráticos.
A lei nº 096/2007, determina que um professor deve ser renumerado conforme a sua formação universitária( Faculdade, especialização e mestrado) e de acordo com o seu tempo de serviço.
Esta mesma lei prevê que uma professora aos 25 anos de serviço deve se aposentar com dignidade, ou seja: com gratificações, adicionais, titulação, qüinqüênios. Esse direito vem sendo negado desde 2009.
Em Campo Grande, tanto faz ter 25 anos de serviço, como ter 5 anos. Ter uma pós graduação ou um curso de ensino médio em magistério. A renumeração em geral, é a mesma. Para completar, o poder executivo municipal com o apoio de 90% do poder legislativo votou o projeto nº 003/ março/2011, artigo 35, fixando o vencimento básico dos professores em R$ 400,00 . Valor que fere a constituição federal, desobedece ao Ministério da Educação e desvaloriza o magistério público campograndense.
Matéria do dia 05/04/2011
Próximos passos da luta:
a) Solicitar a diferença salarial dos professores retroativa a 1º/janeiro/2011 (determinação do MEC).
b) Dialogar e tornar público, os critérios de complementação do piso salarial.
c) Tratar da valorização e renumeração dos demais funcionários públicos em educação (plano de carreira, renumeração e aposentadoria)
d) Realizar seminários para tratar de diversos temas em educação.
Estudantes, mães e sociedade campograndense participem desta luta.