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quarta-feira, 27 de abril de 2011

EDUCADORES UNIDOS, LUTAM POR SEUS DIREITOS – CAMPO GRANDE/RN


Os profissionais em educação de Campo Grande, especialmente a categoria dos professores, vem lutando por seus direitos adquiridos, pois foram conquistas de anos e anos de estudos, com muito sacrifício para cursar uma faculdade e uma especialização. Agora o salário foi achatado.
A luta coletiva dos educadores (as) é alicerçada na legalidade, na verdade, na responsabilidade, e nos direitos democráticos.
            A lei nº 096/2007, determina que um professor deve ser renumerado conforme a sua formação universitária( Faculdade, especialização e mestrado) e de acordo com o seu tempo de serviço.
            Esta mesma lei prevê que uma professora aos 25 anos de serviço deve se aposentar com dignidade, ou seja: com gratificações, adicionais, titulação, qüinqüênios. Esse direito vem sendo negado desde 2009.
            Em Campo Grande, tanto faz ter 25 anos de serviço, como ter 5 anos. Ter uma pós graduação ou um curso de ensino médio em magistério. A renumeração em geral, é  a mesma. Para completar, o poder executivo municipal com o apoio de 90% do poder legislativo votou o projeto nº 003/ março/2011, artigo 35, fixando o vencimento básico dos professores em R$ 400,00 . Valor que fere a constituição federal, desobedece ao Ministério da Educação e desvaloriza o magistério público campograndense.
Matéria do dia 05/04/2011
Próximos passos da luta:

a)      Solicitar a diferença salarial dos professores retroativa a 1º/janeiro/2011 (determinação do MEC).
b)     Dialogar e tornar público, os critérios de complementação do piso salarial.
c)      Tratar da valorização e renumeração dos demais funcionários públicos em educação (plano de carreira, renumeração e aposentadoria)
d)     Realizar seminários para tratar de diversos temas em educação.


Estudantes, mães e sociedade campograndense participem desta luta.

Acesse já e poste sua opnião: www.sintecg.blogspot.com  www.sintern.org.br/             

sábado, 2 de abril de 2011

Câmara aprova projeto contra magistério


Os professores da rede municipal de ensino de Campo Grande estiveram em cerca de 50 destes presentes nesta sexta-feira 01 de abril a sessão da Câmara Municipal que votou o Projeto de Lei nº 003/2011 do Poder Executivo que trata da fixação de um salário base no valor de R$ 400,00.

Mesmo com uma grande presença de educadores municipal os vereadores (as) na quase totalidade votaram contra o magistério. O resultado da votação ficou em 06 votos a favor da Lei (Wagner, Arnaldo, Grimaldi, Adriana, Branquinha e Delcineia), 01 voto contra a Lei do vereador João Piscó, uma abstenção do professor / vereador presidente da Câmara Antonio Holanda e o vereador Nilson Junior que não compareceu a sessão, ficando a duvida com quem ele poderia estar: Com o prefeito ou com os educadores?

O voto contra a Lei do executivo que propunha um salário base para o magistério de R$ 400,00 foi manifestado pelo vereador João Piscó, que alegou sua discordância a lei proposta pelo executivo, pois este propunha uma emenda ao projeto para que o mesmo ficasse em um salário mínimo.

Antes da votação foi concedido aos professores um espaço de 10 minutos para uma palavra em favor destes. Usando desta o professor Welington Oliveira, disse: “Precisamos cada vez mais defender a melhoria para o magistério. Esta proposta do executivo é irrisória e vergonhosa, e apelou aos vereadores (as) para a valorização do magistério”.

Para os lideres do movimento o projeto por si só é inconstitucional e uma afronta ao magistério municipal e diante do resultado já se organizam para outras etapas da luta, entre estas uma audiência pública, manifestações em praça pública, nota a população e matérias na imprensa.

* Coordenação do SINTE/RN, Núcleo de Campo Grande